
Tão igual eu me via interrogando filosofia, psicologia, pedagogia, sociologia, física quântica... Eram tantas ciências e lacunas que achei e perdi. Cansada, depois me fui em busca de trocas mais irracionais e nas religiões transcendia.Tantas e tão poucas acreditei, movi, inquiri, me achei.
Uma busca incansável, inesgotável me exauria. O que me parece, hoje em dia, era quão comum fui e Caeiro tão certo e único.
Que a busca continua, é a verdade. E os hiatos são cada vez maiores. Há quem vá atrás das realizações humanas. De artefatos mais complexos para fazer-nos mais simples. Tem quem colecione perguntas e avolume incertezas a ponto de já ser impossível acreditar.
Hoje, revejo meus passos e nunca vi uma poética mais linda que a dele. De quem não faz perguntas e vive como quem espera resposta. Que a filosofia mais bela é a dos sentidos. E belo era tudo quão suspenso o fizesse... E nisso me parece uma boa vida. Que me faz esvaziar e voar longe.
2 comentários:
Obrigadinha, minha linda poetisa! Mais lindo que isso aqui, s� dois disso aqui!
Saudades suas, Mai!
Suas e do nosso cineminha. =/
Como está Pablito? Nunca mais falei com ele...
=**
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