Sabe uma recordação que gosto de ter? Do filme Piratas do Caribe III. Quando o marujo do barco de Davy Jones, pai de Orlando Bloom ou Will Turner, passa a ser parte do barco, com o passar do tempo. Eu penso que essa verdade é similar a dezenas de coisas que vivemos na vida. Tantas bobagens que passamos a acreditar como verdadeiras, essenciais e necessárias, e viram parte. É preciso bastante força para arrancar essas ervas daninhas da vida da gente, para deixar a gente enxergar. Semelhante a vizinha que vigiava a outra de sua janela da cozinha e comentava, dia após dia, como as roupas do varal da outra eram tão sujas. Decerto não percebeu que era seu o vidro que precisava de limpeza. Gosto de pensar que enxergamos o que tem em nós. Que tudo muda universos em outra perspectiva, em outro tempo. Que o mesmo filme, que o mesmo personagem, pai de Will Turner, pode ser como quando nós nos unimos em um com o que acreditamos ou aceitamos em nossas vidas. Penso que o bem, o amor e a divindade são boas embarcações para sermos parte da tripulação, da força elementar do mar. Não é mesmo?
2 comentários:
Precisamente, amor. Partes ativas e conscientes de uma divindade tão completa quanto poderosa, englobando toda a realidade, tudo o que somos, todas as dimensões, tudo o que pode ser criado, imaginado, concebido. Part of the crew, part of the ship.
É uma delícia passar aqui e tomar uma injeção de Maísa. Isso sempre torna o meu dia melhor.
O amor sempre nos salvará da vida.
Um beijo, Mai.
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