
Mesmo que eu desapareça,
ainda assim, eu pareceria grande.
Que do meu peito embalo conto,
narrar-se apenas.
E de meus modos
desfaço e apronto
recrio e existo,
ora perdido, ora encanto.
E se meus medos rebeldes parecem tantos,
olho-os com maternal cuidado.
Que no mesmo mar que navego aprumo,
no mesmo mar, no entanto.
Eu canto nessa romagem
ora partida, ora chegança.
Que meu peito sussurra noite,
e meu canto é feito neblina.
Um não ser findo.
Um quase sempre,
quase alma.
Foto: educandos de Fotografia da Oi Kabum Escola de Arte e Tecnologia, projeto da Cipó Comunicação Interativa
7 comentários:
oi Mai!
adorei o final:
"e meu canto é feito neblina.Um não ser findo.Um quase sempre,quase alma"
Eu adoro neblina, tenho lembranças muito boas qdo penso nela.
bjs
;-)
Um quase sonho..
Gostei muito!
Um cheiro!
Hoje eu li Fabrício Carpinejar e lembrei de você. Da poesia dele eu puxei a sua. Ele falando de realidades; você, de sonhos. E eu, eu lembrando da gente, pés no chão, cabeça nas nuvens e coração no universo. Te amo, pequena. Toda a saudade do mundo precisamente.
Mai.. lindo o post!
Eu de volta aos comentários.. e sim.. mudei de esconderijo!!
Vá sempre lá...
bjos
adorei a cara nova do blog, com suas fotos.
passei pra dizer "beijo" e obrigada por todas as coisas deliciosas que vc escreve por aqui.
um chêro!
Moca
Eu amei o final ... adoro neblina, me traz boas recordações.
Saudade moça!
;-)
beijo
por mais que tentem nunca conseguirão acabar com a essência de um ser. perdoe minha longa ausência, formam os pesadelos diurnos.beijo")
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