"Eu quero um pacto com a simplicidade. Limpar os desejos ocultos. Eu quero ser analfabeta das miudezas, dos disse-que-disse. Meus bolsos, meus bolsos se desfazem das pedras de uma vida inteira carregadas pro vôo das jóias."

Maísa Picasso

1.1.07



Minha alma inteira dança assustando seus medos.
Tenho por meus tesouros meninice.
Desço nuvem por nuvem pra primavera
anunciar bom tempo.
Trocando passos
ora grandes ora miúdos,
se embora.

Meus olhos constróem
minhas raízes.
Passado.
Caminho pela morte e o sempre adiante.
Flores novas,
Espreito.
Tão mínimas nas minhas mãos.
Engano.
Nunca, nunca, tão grandes.

2 comentários:

Amanda Julieta disse...

...

Tudo disse...

que gostoso este poema, me senti entre nuvens e flores ...
;-)