
De volta ao telhado de minha casa,
minha criança se assiste.
Se vai pelos mesmos caminhos,
desta vez sem atalhos.
E busca as migalhas de pão
que marcam o caminho de casa.
De volta ao telhado, nem sempre aceita,
às vezes sonha, só sonha.
Ela chora e ri junto
e diminui inteiro os olhos pra si mesma.
E desce do telhado pra juntar-se à cena
e decide ser atriz da vida.
De novo lá em cima, da casa de minha infância,
a criança já não sonha, acorda.
4 comentários:
Querida Mai, essa é a palavra de ordem.
Sinto uma necessidade quase vital de me reinventar.
Beijos e que 2007 seja gloriosamente novo e feliz.
É preciso se reinventar...
E sonhar, minha Mai, e sonhar...
Maísa!
Cada dia q passa estou encantado com suas poesias. Adorei essa que aqui comento e espero q essa criança acorde, mas nunca deixe de lembrar o q um dia foi.
Beijosss enormes.
Léo
é... do telhado da casa..
Postar um comentário