Procuro um lugar para meu sonhos.
Uma terra que correr os pés descalços.
Um balanço pra minhas tranças de menina.
Procuro um girar de braços abertos,
ninhos numa árvore tão alta,
que toque os portões dos céus.
Procuro uma rosa, única, que vai perdida.
E me lembro de não lembrar de nada,
de ser certeza e êxtase como a luz do sol.
E me lembro de Jung que é poeta
que me fala que é o caminho a marcha.
Que a direção pouco importa,
que a chegada é certa.
E todos os caminhos que se seguem,
Todos são inteiros, únicos e absolutos.
E nos levam à Primavera.