Me pergunto de susto qual deve ser o sentido da vida.
Hoje, um não sei quê me surge e me arrisco a errar em fórmulas
como tantos outros que me antecederam.
Desconfio que a gente passa entre tantos pra ser mais gente.
Que os lugares, os poemas, as pessoas, as experiências
são links pra si mesmo.
E como toda medida associativa mais longe ou mais perto se pode ir, há quem se perca de si pra se achar nos outros, há quem largue de todos pra ser única e exclusivamente de si.
E o que me comove, no entanto, hoje, é o achado da medida: até quanto dos outros até quanto de mim.
E o que agora eu sinto, tão mesmo de antes, são das curvas que me desfaço na retidão desse achado, dessa medida que ora me foge que ora não largo.
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