Que contraria todas as leis por ser leve e velho
Descalço.
E canta quando balança.
De lá para cá, de cá para lá.
Ponta a outra de mim.
É amigo do vento e faz festa sem convite
e nós dois nos rimos em cumplicidade
vagarosamente, desperdício de felicidade.
Estico a ponta dos meus pés na água,
balanço idéias no coração,
resmungos na fonte da meninice,
cabelo ao vento, alma sossegada.
Gira, roda-viva do mundo,
deixa meu rosto assim a mostra,
pras carícias do tempo, em refresco,
dar pausas pra meu sorriso.
E todo peso da humanidade
é pétala assoprada
e assim, sem dor,
contrariada, deixa o homem partir,
fica só a alma.
poema antigo que escrevi.
ô lindeza ♥
Nenhum comentário:
Postar um comentário