"Eu quero um pacto com a simplicidade. Limpar os desejos ocultos. Eu quero ser analfabeta das miudezas, dos disse-que-disse. Meus bolsos, meus bolsos se desfazem das pedras de uma vida inteira carregadas pro vôo das jóias."

Maísa Picasso

6.12.06




Minhas mãos às vezes assim tão turvas
descansam paredes nuas de minha alma.
Rastreiam universos,
Simbolismos táteis de ser.

Madura-esverdeada,
inexata incongruência,
do vir a ser a tempo de meus desejos.
Minhas mãos esperam enquanto fazem trabalho de uma alma inteira.

7 comentários:

Júlia disse...

Claro que lembro de vc moça linda! Amei seus escritos... Coisa mais bonita...
Um cheiro da baina aqui :*

Anônimo disse...

E eu aqui, cheio de dedos com a vida :)

Anônimo disse...

Ô nega, na moral... pra uma leiga, esses nomes é complicados... tem de ler várias vezes pra entender. Por isso, que prefiro os nomes doidos de: doenças, bactérias, parasitas...hehehehe
Te amo! Gota de luz na sua vida.
Leu

Tudo disse...

incongruência ... muito de nós é dela feita.

;-)
beijos Mai*

Anônimo disse...

Minhas mãos estão guardadas atrás do corpo.
Esperando que eu faça revolução para voltar aparecer.

Amanda Julieta disse...

Quanto mais leio Mai, mais encantada eu fico... Coisa mais linda, moça!
Te adoro!

Tudo disse...

Mai*
retornei apenas prá deixar um "chêro" prá alguém que me deixa mais crente no mundo.
Penso no seu trabalho com comunidades carentes. IncluiR sempre!